A pessoa neste estágio é voltada para o que é visível e concreto, se encanta com o que é terreno e passageiro. Centrada em si mesma procura satisfação, felicidade, realização e o resguardo de seus direitos. É extremamente vulnerável sendo facilmente afetada por pessoas e circunstâncias, além de não perceber que sua vida é influenciada e manipulada por forças que não vê. Na realidade pensa estar viva, mas está espiritualmente morta e precisa nascer de novo.

Abertura da série:

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A pessoa neste estágio começa ter interesse por Cristo e dá os primeiros passos na escalada cristã e crescimento espiritual. Mas ela ainda não envolve Deus em sua vida diária, não pratica as disciplinas básicas como leitura bíblica e oração e precisa de ajuda para discernir assuntos espirituais. Seu comportamento é próprio de um bebê. Busca a Deus somente nos momentos de necessidade. Precisa desenvolver-se logo para não tornar-se um cristão raquítico e eternamente dependente.

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Diferente dos estágios anteriores marcados por uma ignorância inconsciente, a pessoa neste estágio sabe que não sabe nada e deseja aprender com aquele a quem ela admira e reconhece: Jesus Cristo. Busca a Deus através das práticas espirituais pessoais e faz muitas perguntas. No entanto, depende da motivação para buscar a Deus, se ela perder o entusiasmo pode tornar-se nostálgica, sempre presa ao passado.

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À medida que se relaciona com os ensinamentos do mestre a pessoa neste estágio entende que deve amar a Jesus e ao Pai com a plenitude do seu ser, ou seja, aprende a obediência mesmo quando Deus lhe pede algo que não compreende ou não gosta. Para ser capaz de obedecer, o discípulo se compromete com o treinamento e disciplinas necessários.

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A perseverança nas disciplinas espirituais e obediência conduz o discípulo a uma condição permanente de "amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gl 5.22-23). Isso não é resultado direto do esforço, mas fruto do Espírito Santo. Pensar, sentir e agir como Jesus começa a tornar-se a maneira natural do discípulo. No entanto, ele deve cuidar para não cair no orgulho, desconectando-se de Jesus.

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Jesus prometeu que seus seguidores seriam capazes de fazer as mesmas obras que ele fez e outras ainda maiores. Mas, grande poder exige grande caráter para que seja uma benção. Por isso mesmo, verdadeiro poder e responsabilidade está reservado para o servo que for fiel até aqui. Deus pode compartilhar poder com a certeza de que será inteiramente usado no cumprimento da missão de Cristo. Afinal, neste pondo o discípulo vive exclusivamente para cumprir o chamado que recebeu do Senhor.